17.12.07

Perder

Quando me perdi naquele espaço de tempo tranquilo e inquieto percebi estar vivendo uma contradição.

A lua nem era grande e meus pés estavam doídos.

Perdi noção espacial e continuei a chutar pedras.
Cada uma representava um dia.

Eu antes estava perdida em pensamentos e queimaduras de cigarro.

Desafiava borboletas e latidos de cachorro assistindo corridas de submarino em Ipanema e sempre que eu acordava fazia um frio mais incomum.

Eu estava sem casaco e tinha perdido a noção das horas, do tempo, do mundo de mim.

Agora eu perdi apenas o medo do amor e me encontrei.

6 comentários:

Anônimo disse...

E como é bom perder o medo do Amor.


Palavras lindas, Ju. =]


Beijos

. fina flor . disse...

querida ju,

estou passando para dizer que espero que os melhores frutos caiam em seu cesto no ano que está prestes a começar e que seus dias sejam sempre perfumados por brisas doces!!! sorte e sucesso!

beijos e até

MM.

O Profeta disse...

Para ti que me visitaste
Ao longo destes poucos meses
Ofereço-te uma prenda singela
Uma estrela de mil cores

Roubei-a ao firmamento
Deposito-a na tua mão
Para que neste Natal
Te ilumine o coração

Um Santo e Mágico Natal


Doce beijo

Jota disse...

Perder-se no caminho, perder-se do caminho, perder a direção e continuar sozinho...

Às vezes, nada como perder-se, pra recomeçar a busca.

Samantha Abreu disse...

e eu me perdi no teu lirismo, JÚ!
Adorei.

Um Feliz Natal, querida!!!!
e olha:
tem novidade no Falópio e nas Descontroladas.
Apareça!
Um beijo!

Oliver Pickwick disse...

Jupy, querida amiga, enfim a encontro em seu lugar secreto, distante dos Versos de Falópio. Muda o site, mas o seu talento continua o mesmo.
Sua criatividade e inspiração continuam insuperáveis em conceber textos desse tipo. Anotei:
"...Desafiava borboletas e latidos de cachorro ..."
Um beijo, e tenha um feliz ano novo!