28.3.07

SANTA RATOEIRA, BATMAN!


SANTA SEMANA SANTA EM SANTA TEREZA , ROBIN!


DIZEM QUE RATO VELHO VIRA MORCÊGO.


OS RATOS SÃO DI VERSOS.


Estarão em missão no Largo da Neves

Com sua fome lítero-alto astral


Roendo a mesmice com muita alegria e poesia!!!!

13.3.07

Fashionista

não dá pra ser GUCCI o tempo todo

eu quero que tudo se PRADA!

"let die"

Carregados sentimentos presos
Carga nos ombros
Efeito bigorna
Peso
Escrever pesada com a leveza de Ana C. Cesar
Para que só na nuance pessoas percebessem
Suicídio
E me deixassem morrer como quero
Nova, livre, sem amarras
Me deixassem viver só mais alguns poucos anos
E morrer de morte natural

Não fui feita pra durar
Morrer cedo como os mitos

Espinhas pipocam no rosto
Fora do tempo
Tenho 28
Manchas brancas decoram minha pele
Pulmões não são os mesmos dos 15
Anos de Marlboro
Onze anos...
Massacre!
Falta pique
Pés reclamam dos tênis
Querem saltos altos
Equilibrar-me já é impossível

Choques nas mãos, pulsos, e dedos
Repentinos, involuntários
Esforço repetitivo na frente do computador

Olhos que não enxergam mais as flores de antigamente

Morrer jovem é tão melhor
Com fracassos infantis,
Sem passar recibo de maturidade
No auge do reviver adolescência

A gente deixa uma obra desconhecida que nunca fará sucesso
Com alguma sorte vira mito e inspira outros jovens
Na maioria dos casos nada acontece
Nada acontece,
Mas já nada acontece...
Então melhor não acontecer jovem
Virar muito, virar mito, poeira ou sonho tanto faz...
Sem você... tanto faz a vida
Nada faz da vida sem você
Nada existe sem você.
Vou morrer jovem
Sem existir
Já que não existo pra você...
haver é desnecessário.

to die

Soluços rasgados pelo quarto
Amassados, no chão
Rastro de gasolina
Cheiro de asfixia
Mesmo sem faísca
Vai ter uma explosão
Num piscar de olhos
Uma falta de sorrisos,

[BUM!]

Num enfoque
Sem foco
Escondido pela nuvem de fumaça
As palavras...
Em palavras...
Sem Palavras.

12.3.07

fôlego

Você não sabe, mas me recupero rápido. Não sei porquê me deixei novamente pensar que o amor num sopro pudesse existir.
Percebi que depois que o sol se põe vem a chuva que encharca rasgando sonhos.
Você não sabe, mas meu coração palpita por você ainda é forte e não preciso te ver distante, pois machuca.
Sinto que não preciso implorar por migalhas de atenção, mas ás vezes me pego atrás da porta esperando você me colocar a coleira. Paciente espero você me levar pra passear.

Eu tenho medo de olhar pra você
De esperar por você, mas olho, espero. Paciente.
Me perco.
Ainda dói muito mesmo. Mesmo não sendo a sua culpa. Dói muito.
Eu me recupero rápido. Já parei de chorar, mas ainda... dói muito.

little ones

Inconstância
Não ser onde
Sentir na superfície do mar
=^..^=

prédios baixos
calçada, moldura
contorno
quarteirões.
=^..^=
amor isso
pássaros voam
é tão leve o sentir.

=^..^=

modificar o essencial
perfume
borrifado sobre o sol.
-----------------------------------------------
Vísceras arrancadas num poema
Rabisco dores no papel
Rascunho rasuras
E você não entende...
Preencho as lacunas do sentir.

after

Sangue. Miragem.
Coqueiros fazem sombra no mar
Cobrem surfistas de tubos molhados de sal
Secam mentiras na areia

Horizonte perdido no olhar perverso.

Gato dorme no tapete e levita
Asas coloridas choram
Dança de palavras pela sala de paredes brancas
Idéias de deixam levar pela janela
Ouvidos atentos
Cérebros que explodem vulcânicos
Erupção de energia
Pessoas boas se juntam pelo mesmo ideal que nasce.
Ideologia. Comum. Em comum.
Incomum viver sem amigos. Risadas. Sol. Coqueiro...

Cortes no supercílio.
Corte numa sala de sofás brancos. Dor. Desilusão. Alegrioa. Amor.
Paixão no fim da linha
O trem já partiu
Coração dispara
Infarte.
Fonte de água jorra a goles cachoeira pra desengasgar
Entalada que estou com palavras que esqueci de lembrar
Momento passa
Frases perdem sentido
Momento já foi
Deixou de existir
Não insista

Outra linha. Outro trem. Outra estação. Outros trilhos. Outra estrada. Novos caminhos.
Mãos entrelaçadas.
Poesias. Toque.
Mãos nos braços
Corpo inclinado na mesa
Outra voz
Cinxas de cigarro
Fumaça. Informação. Mitas palavras. Burburinho. Risadas. Seriedade.
Sangue escorre do coração
Em segundos vestido branco vermelho.
Do avessi ouço
Olho. Penso. Escuto. Sinto.
Flash! Fotografia. Paisagem eternizada em um click.

Dormência. Mãos geladas. Sede. Sonho.
Realidade. Fantasia. Fadas. Facas. Corte nos pulsos. Punhos amolecidos. Unhas de porcelana roídas. Dentes quebrados. Cotovelo. Dor. Trsiteza. Profunda. Solidão. Copos. Água.
Desvio de você. Vento seco. Vento sem vento. Ar fresco. Vento. Fumaça. Energia. Respiração. Respiração em ritmo de música clássica.
Conto até dez. fecho olhos. Visualizo. Respiro. Tento escutar o que você do outro lado da sala diz. Ruídos apenas. Converso sozinha com o coração. O meu.
Espero. Respiro. Solto enclausurados tropeços. Erros.
Monossilábica preto atenção no que interessa além de você. No canto.
Esquecido. Machuca., mas deixo seguir.
Dói e é a toa que dói.
Não deveria nem é sua intenção, eu bem sei.
Não é por mal que me fazes doer. Apenas desconhecimento das minhas razões e tal. Ou conhecimento total e de propósito acontece isso.
Palavras perdidas escorregam pelas almofadas.
Palavras formam frase no chão escuro
Conversam entre si
Espero histéricas palavras chegarem a mim
Ela desejam libertar-se ficando presas em mim como feras. Leões. Felinos.
Elas têm medo de elevador
Só tenho escadas em mim
Elas preferem perder o fôlego a ficar viciadas por acidente numa caixa que vai pra cima e pra baixo num ambiente intimidador
Elas preferem passear pelos corpos
Reverberar nas veias
Formigamento inevitável
Palavras claustrofóbicas.

(11.03.07)

hello!! a gente é bicho, babe...

Pessoas percebem obsessão quando postes apagados,
Sem luz, desaparecem pela rua em flor
Asfalto que frio despetala tabacos... e cigarro é enquanto desmistificada sorte
Forte fonte que jorra inabilidades desabilitadas vontades não participativas
Desalmadas pessoas desejam encontrar amor enqaunto vegetativas vagam por corredores de shopping
Pessoas sentem que atitudes são idéias
Idéias? Ideais?
Seres humanos quando diferente de bichos, demonstram sentir.

(099/03/07)

Conclusões

Enquanto ninguém percebe
Vejo pessoas belas quando sempre
Se preocupam enquanto nada

Se a gente se cruzasse em uma esquina qualquer...
Tudo questão de percepção enquanto repercutem
Esqueletos, ossos,
Sobriedades bêbadas
Preocupações isotônicas...

Sábio e certo de quem é incerto

Doce é tudo quanto litros de coca-light pra afogar
Ilustrada dor inconformada mágoa
Asfixiada.
Asfixiei-me em desejos famintos do seu bem cuidar
Em seu bom cuidar
Em seus carinhos longe quando descuido.

(07/03/07)

7.3.07

TARJA PRETA

Ei, alguém aí tem algum remedinho para DESAPAIXONAR???

A Rita - Chico Buarque

A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela
Meu assunto
Levou junto com ela
O que me é de direito
E Arrancou-me do peito
E tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de são Francisco
E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor
De vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão
Porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos
Meus pobres enganos
Os meus vinte anos
O meu coração
E além de tudo
Me deixou mudo
Um violão


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Substitua A RITA
por um nome masculino com SETE LETRAS e que termina com O
e essa é a minha "music of the day".

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Onde é Que Você Estava- Chico Buarque

Hoje eu tenho a minha lira
Tenho paz, não admira
Que você venha me procurar
Os meus males são pequenos
Vivo bem, não é pra menos
Que você vem me encontrar
Mas quando eu tanto precisava
Meu amor, como é que é
Onde é que você estava
Onde é que você estava
Pelas tardes, sempre em vão, procurei
Fiz alarde de paixão que penei
Pela ruas tortas
Que eu percorria
Vi bater as portas
Vi morrer os dias
Pelas noites sem luar, eu errei
Pelas tantas da manhã, eu cansei
Não restou mais nada
Das lembranças minhas
Nas encruzilhadas
Nem nas entrelinhas

sofrer

A infância coração fez o jardim de grama secar
Excesso de flores no sorriso pranto
E o gosto de sangue no canteiro ao lado

Verde amarelado marrom
Colorido em gotas vermelhas sabor metálico
Pedras no caminho perdem superfície

Murcham vontades
Vaidades sopradas empalidecem
Verdades estampam-se em meio a folhas secas
Metamorfose se faz sem luz

O coração adulto já sabe o que é sofrer.

nada

Amanhecer com estrelas de tristeza na boca
Ia tudo tão alegre pela nuvem da vida...
Ia tudo tão sorriso pela conversa distante
Ia tudo sinfonia pela ilusão perfeita do amor
Ia tudo tão simpático madrugada adentro...

Tudo tão simples pelos passos perfeitos dos sonhos

De repente, apaguei a noite
Acordei o sol
E as estrelas rebeldes continuaram na boca acesas
Pra evitar que o meu sorriso se apagasse

Talvez minha defesa fingimento sejam lágrimas disfarçadas de alegria
Talvez sejam espinhos em minhas rosas
Talvez seja o nada
Talvez não seja nada
Talvez eu seja nada
E estou me sentindo assim.

sorry, is all that I can say...

Desculpe se mais uma vez te aborreci
Não é certo pedir desculpas por um sentimento que arrebata de mansinho e é puro
Pelo mais puro e perfumado sentimento que escorre de um vidro que quebrou
O puro e encrencado sentimento entranhado teia de aranha
Que em volta escurecido circunda todas as coisas brilhantes e bonitas ao redor
Coisas brilhantes de belas que não eram você

Não é certo pedir desculpas
Não é justo mais uma vez ter que justificar o meu amor
Não é justo nessa circunstância pedir desculpas
Certo e justo é que te amo. Ponto. Ponto.
.

mesmo que o que digas seja não
te amo!

Peço desculpas, só porque não quero perder-te
Peço decsulpas pois mesmo sem saber nadar
E já tendo me afogado uma vez
Vou mergulhar no mar
E me limpar da certeza estúpida de te amar
Mesmo que meu grito não exista e seja quando
Mesmo que o porquê sejam poréns
Mesmo que o canto emudeça e seja como
O seu cadê?

minha voz volte a ser pranto
o meu onde seja nunca nesse porto vazio que se chama saudade
e eu passe os dias a te procurar no aonde
em que o por-do-sol não existe
as borboletas não voem
e o arco-íris até você não chegue nunca.

eu vou morrer essa noite

Ciclos fecham enquanto a vida tarda e arde
Fogo que queima e dilacera o coração
Círculos lineares na estrada fria seguem linha reta
Apavoram o coração que de susto dói melodias mastigadas de desamor desforado travestido em paixões nuas.

Costura mal do avesso em amizade verdadeira pálida que invade o terreno coração
Baldio, vazio.

Vazio repleto de amor que dentro existe e queria ser
Na certeza de você incerto, longe
Lá sem pensar em mim adormece em outros braços no retângulo enfadonho do colchão que acende menininhas tagarelas que te tratam apenas como macho reprodutor
Como mpaquina de prazer
Enquanto eu,
Aqui cinza assisto ao lado película em preto e branco de calma
Empalideço no amanhecer
Pedindo que facas se atirem sobre mim
E afastem o martírio insosso do longe
você tão perto em
do que poderia durar e ser eterno
enquanto houvesse encanto
enquanto houvesse brilho em meus olhos
enquanto houvesse amor...

a atração, a farra, a festa sobrepõem sentimentos profundos
e eu me jogo no poço para que você não me veja chorar reincidente
não se preocupe!
Todos acharão ser acidente
Ninguém perceberá o suicídio
Ninguém te acusará assassinato
Ninguém te julgará por homicídio
Todos saberão que eu louca, apaixonada sem razão, reflexo ou remédio
Sempre fui
E você nada com isso tem.

Mais uma vez foi acidente
Foi por acidente que meu coração idiota bateu no poste
Que meu coração se apaixonou pelo seu através da fresta
Da claridade que me entrava sorrateira no reflexo do seu olhar.

5.3.07


Strange LoveAntony/Annie Bandez

Once I had a strange love, a mad sort of insane love,
a love so fast and fierce I thought i’d die,
yes once I had a strange love,
a pure but very pained love,
a love that burned like fire through a field
Oh once I had a strange love,
a childlike but derranged love,
a love that if were bottled it would kill.
See once I had a strange love,
a secret and untamed love,
a love that took no prisoners at all
And once I had a strange love a psychic unexplained love,
a love that challenged scientific facts
And then there was that strange love,
that very badly trained love,
a love that needed discipline and facts
Once I had a strange love a public acclaimed love,
the kind of love that’s seen in magazines.
And once I had a strange love,
a beautiful but vained love,
a love I think it’s better left in dreams
And once I had a strange love,
a morally inflamed love,
we’d go on holy battles in the nights
And then there was that strange love that vulgar and profane love,
the kind of love that we don’t talk about
Yes, once I had a strange love,
a lying infidel love,
who wove in stories like Sherazade
And once I had a strange love,
a flaky white kinky love,
we ran so fast we almost spilled our guts...

You see i’ve had some strange love,
some good, some bad, some plain love, some so-so love, and c’est la vie…
but just let me proclaim that,
out of all the strange love
you’re the strangest love I’ve ever known….

Murder

Parcial poder não saber,
por não querer saber por onde anda o poder do que pleno.
Sem metade de ser somente saber só mente o poder imparcial
Que não escuta o outro lado da coroa, da moeda, da história, do fato, do lado, do ato, do acontecimento preciso.

Mente imparcial
Mente que defende sem ouvir
ouvindo tudo.

Toma um lado,
Manda junto dissabores embrulhados com celofane de cereja,
Sem cerveja,
Sem confundir o que no fundo funde a cuca e existe quando tudo em nada manda flores em buquê
Quando no fundo todos queriam dizer que morreu alguém.

No fundo ao invés de um pedido de desculpas você deveria estar pedindo perdão por matar alguém que só te amava de...
desilusão.

Iansã

Voltando para casa com você no pensamento
O vento...
O vento...
O vento.

Iansã manda o recado: espera, espera....

Disperso e o vento pára.
Pára o vento
Pára vento
Vento pára... o vento.

Foco em você de novo
Volta o vento no catavento dos passos
Traz o aroma dos verbos,
Das frases, das coisas, das finas fatias dos sorrisoss,
Das flores, dos sons....
Sonhos.

Volta vento
E Iansã fala.
Sigo conselhos pelos espelhos invisíveis
Ando cega pela rua. Penso em você.

Vento volta, vento pára, vento diz... enquanto remexe meus cabelos que você está perto
Que devo esperar, ter paciência.

Esperar por você enquanto a lua é tarde e o sol vadio.
Estrelas remexem sintomas da ventania e bactérias invadem os sabores do bem,
da sintonia assintomática do pensamento exagero meu no seu.

Vento mostra os caminhos acordados, incertos no momento que enchem de paz o meu corpo cansado de dúvidas
E que certo, espera...
Espera...

Espera!!!!

Pelo sono tranqüilo enquanto caminho primavera pela rua tentando lembrar do seu rosto colado na retina dos crimes que cometo comigo por sermpre querer saber de você e do quanto, do quando, do onde...
você está perto no brilho esperto de ter o que meu em você.

O vento...
O vento...
O vento.

Vento que longe perto me traz sutilmente você.

2.3.07

Mintologias -Luana Vignon

E de tanto pensar o sol se pôs
se pôs bem pra fora da janela
e pulou flamejante na cortina.
Acorda mãe, ta tudo pegando fogo!
chamei os bombeiros pra apagarem o sol
e é só por isso que ficou de noite.

INEXORÁVEL -Luana Vignon

Eu mesma
por exemplo
tenho deixado aos subtítulos
assuntos importantes.
Como
por exemplo
o cigarro.
Como você
caminhando displicentemente até a geladeira para apanhar alguns cubos de gelo,
como o cachorro se enroscando no abajur
ou a moto do vigia engasgando na esquina.
Eu ando deixando muitas coisas para trás
mesas de bilhar
e cinzeiros cheios de angústia.
Ando esquecendo as lantejoulas do desespero
bordadas numa velha blusa fora de moda.
Eu ando
meio assim
sem querer
enfeitando os obstáculos,
amenizando a curva,
evitando
a doce inexorabilidade da vida

Pablo Neruda

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez: “Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.