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14.8.09

Recebi hoje do Alex Hamburguer ...

... e a cada dia mais percebo que SIM!
A vida vale à pena!

Obrigada, Alex.
Sua amizade e carinho
para mim
são motivo de orgulho
e felicidade.
Muito orgulho
e muita
felicidade.





Querida Juju Sachêt,

Acabo de ler 'acordei num iceberg', e fiquei com ótima impressão, embora uma primeira leitura nunca seja suficiente para emitirmos juízos de valor. No entanto, parece-me que nesse seu painel você oferece a nós, vorazes e hipócritas leitores, uma profusão de imagens e sinestesias como raramente pode-se deparar, principalmente em jovens poetas.

Embora não me utilize da palavra como meio de expressão exclusivo, por considerar que ela sofreu um grande desgaste ao longo dos tempos, além da adição de inúmeros outros meios e recursos ao alcance dos praticantes de delírios, sei reconhecer quando ela é utilizada de forma aguda e reveladora de novas instâncias, anáguas e combinações, jogo de palavras que seu próprio
'iceberg caliente' inspirou...

Fiquei também bastante lisongeado com as referências e dedicatórias que fui alvo, e fique na certeza que com essa sua incursão nem a carta de Rilke à um jovem poeta iria resistir em aceitar sua coleta com prazer e fruíção.

Que os deuses do olimpo continuem soprando a seu favor, são os meus melhores desejos.

bjks&kpbs

alex ham

19.5.09

complemento de final de série


sobre acaso e cachos de uva (VII)


vamos chamar assim:
ela é uma metáfora que
adoece aqui comigo.
devo admitir, não servi para
degolar a sua nem a minha solidão.
não é de hoje que
vou até o fundo verificar quanto é
silente e silenciosa a
falta, essa musa do não.
é ela, não você, é a falta que
joga na minha cara
por birra, ou porque é burra
ou por essência, não sei
sei que esmurra meu rosto com
esses destroços de algo que
não acaba só porque já acabou.
salvo-me apenas
porque conheço o
gosto das lágrimas antes
delas se poluírem publicamente e
meu rosto virar um
abismo mastigador de
negros morcegos-bem-te-vis
de metralhados-mimimis
de adocicados diz que diz.
eu sei, fomos alegres destruindo.
estávamos juntos
mas a solidão já nos rondava.
está bem óbvio para mim
aquela alegria era
uma espécie de falta
com maquiagem de palhaço.

- Luiz Felipe Leprevost -


Combina com o final da série (acima)
- ah! se combina... -


Emprestado do blog: http://notasparaumlivrobonito.blogspot.com/

5.6.08

...

tava hoje conversando com um amigo e chegamos à conclusão de que valem mais pequenos gestos do que grandes presentes como jóias, carros, manolo´s, gucci´s, prada´s, vuittons...

eu sempre ganhei jóias do meu ex-marido. eu tive um ex que me deu uma caneta cartir de ouro com safiras. nenhuma dessas relações deu certo. de nenhuma delas resgatei o prazer de me encontrar e me sentir fazendo parte. em nenhuma delas eu tive o que eu tenho hoje e nunca nenhum deles se preocupou se o meu banho tava quente o suficiente, se tinha papel higiênico no banheiro, se eu ia acordar cedo no dia seguinte, se eu tava com fome... nenhum deles me dizia dormindo: me abraça?! - regularmente.

nenhum deles me deu parabéns no dia das mães dizendo que eu merecia parabésn, pois ia ser futuramente mãe de um filho seu. nenhum deles ficou feliz por ter falado com a minha tia no telefone. nenhum deles nunca se preocupou se a obra do banheiro lá de casa tinha acabado. nenhum deles se preocupou quando eu bebia demais e nem porque eu fumava demais.

por isso, por esse, pelo meu hoje: eu parei de fumar e só quero pequenos singelos grades gestos na minha vida, no meu dia-a-dia, porque aprendi que o mundo é construído de pequenas delicadezas e só assim ele vai para a frente.