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14.8.09

Recebi hoje do Alex Hamburguer ...

... e a cada dia mais percebo que SIM!
A vida vale à pena!

Obrigada, Alex.
Sua amizade e carinho
para mim
são motivo de orgulho
e felicidade.
Muito orgulho
e muita
felicidade.





Querida Juju Sachêt,

Acabo de ler 'acordei num iceberg', e fiquei com ótima impressão, embora uma primeira leitura nunca seja suficiente para emitirmos juízos de valor. No entanto, parece-me que nesse seu painel você oferece a nós, vorazes e hipócritas leitores, uma profusão de imagens e sinestesias como raramente pode-se deparar, principalmente em jovens poetas.

Embora não me utilize da palavra como meio de expressão exclusivo, por considerar que ela sofreu um grande desgaste ao longo dos tempos, além da adição de inúmeros outros meios e recursos ao alcance dos praticantes de delírios, sei reconhecer quando ela é utilizada de forma aguda e reveladora de novas instâncias, anáguas e combinações, jogo de palavras que seu próprio
'iceberg caliente' inspirou...

Fiquei também bastante lisongeado com as referências e dedicatórias que fui alvo, e fique na certeza que com essa sua incursão nem a carta de Rilke à um jovem poeta iria resistir em aceitar sua coleta com prazer e fruíção.

Que os deuses do olimpo continuem soprando a seu favor, são os meus melhores desejos.

bjks&kpbs

alex ham

16.7.09

Começando os festejos ao dia do amigo (20/07)



O poema no post abaixo, o do Leprevost, me fez ler o que estava sentindo ontem - perceber como estou me sentindo hoje. O que estou sentindo... e aí...

Fiz um comentário no blog dele : " às vezes eu penso em parar de escrever... o que vc diz é tão perto do que sinto, do que estou sentindo e querendo dizer... que parece que o meu pensar entra em você e você escreve por mim e estamos tão looonge... B-Juju"
Daí ( como dizem os Curitibanos) que ele me responde isso aqui: "Luiz Felipe Leprevost disse...

juju, não pare de escrever nunca, não seja louca de fazer isso. se você parar algum dia em que fonte eu e tantos outros buscaríamos inspiração, quem nós teríamos para acreditar no amor, para partilha-lo? fique sempre com o meu sonoro muito obrigado, doce amiga. beijos. lepre."

Depois da cambada de como diz o Tavinho Paes (outro grande amigo/irmão) "e-mails assassinos" que recebi me atacando, me chamando de coisas que nem vale à pena repetir, pois só foram ditas para machucar, para ferir de forma gratuita e desarvorada...
- e que até no meio de outras coisas insinuou que meus poemas eram ruins e que as pessoas me festejavam, por pena... -

enfim... dor é dor e eu entendo de dor.

Perdôo até os ataques, mas tem coisas que não podem ser retiradas; palavras, por exemplo, mas... já estou mais calma, e bem muito bem - depois de um fim de semana de tristeza profunda e confusões. Estou ótima! Mesmo!

E quero agradecer aos amigos que me ajudaram a atingir novamente este estado pleno de espírito (Bia, Marcela, Dalberto, Tavinho, Maysa e Fernão, Louis Alien, Graça Carpes, Pedro Paes, Valéria, Pedro Lago e Leprevost.

1.7.09

eu nasci...


há trinta e um anos atrás...

e nesse mundo não há nada que eu saiba.

vivo cercada por coisas que sinto, percebo, vivo!
nada que se pegue nas mãos, mas muito que carrego nos ombros, na mente, no coração. fragmentos.

sou um pedaço de quebra-cabeça ainda; uma peça - às vezes perdida ou encontrada.

muitas vezes me perco, me acho, me colo com "araldite", "superbonder" e até cola "polar" - sim! cola plástica, de colégio mesmo.

há muito e muito procuro. deparo-me com surpresas pelo caminho - algumas agradáveis, mágicas, sem explicação... outras... ah! outras tão esquisitas e desnecessárias.

muitas vezes a peça que tenho nas mãos para "me montar" não é a peça certa, mas tenho amigos, sabe?! eles me fazem perceber que nem tudo está perdido e que existe esperança para continuar, mas - continuar o que?

a busca, oras!

por entendimento - ser entendida e entender. viver, sentir, perceber. compreender. segurar nas mãos algumas certezas e até àquele primeiro raio de sol da manhã e olha que tem sempre um amigo me dando um papel "kleenex" para assoar o nariz, pois sempre acordo alérgica.

eu nasci há trinta e um anos atrás e continuo tendo um ano de idade quando se trata do meu aniversário. é sempre uma data especial, sempre me surpreendo com o carinho das pessoas comigo; pessoas digo; amigos - de onde acho que nem tanto carinho assim tem, acabo recebendo um caminhão de afeto e beijos e abraços e palavras belas e verdadeiras.

sei reconhecer quando estão sendo falsos comigo - os amigos não; as pessoas - pois parte-se sempre do pressuposto que amigos são amigos e ponto final. e sim, sabe... tenho amigos... e tão de verdade... que posso pegá-los nas mãos e carregar no colo.

amigos, como já disse em um poema anterior - são as figurinhas do meu albúm - amigos são as peças do quebra-cabeça que procuro. amigos são o melhor pedaço de bolo, o chocolate mais macio, o poema mais perfeito e tudo de melhor que o mundo, a vida podem oferecer... a existência.

amigos, meus amigos são a minha experiência e a minha razão de existir e viver. só estou aqui pelos amigos - só caminho para frente e continuo a minha busca, porque tenho amigos e sempre por perto. antigos, novos, no meio do caminho... amigos.

sempre - meus amigos - me salvam do abismo, do poço, das coisas ruins... das núvens negras. - mas não os tenho; cultivo, só por isso...

e sim porque gosto de celebrar, de sorrir, falar bobagens, ler junto, escrever junto, tomar cerveja, falar poemas, discutir literatura, filosofia, relacionamentos amorosos com eles. gosto de estar com eles e gargalhar. gosto quando eles "pisam nos meus calos" e brincam comigo. gosto de ser criança com eles... e adolescente, adulta também.

gosto de crescer com eles. e entender, descobrir o mundo ao lado deles... explorar, reconhecer território, partilhar descobertas. gosto de viajar para a lua com eles, sair por aí na calda de algum cometa e procurar o fim do arco-íris.

gosto de pisar no chão com eles e até das asas que eles desenham nas minhas costas.

meus amigos não nasceram há trinta e um anos atrás como eu (uns antes, outros depois), mas... são parte integrante de mim.

*para Ana Velho, Júlia Prada, Karla Sabah, Thereza Cristina Rocque da Motta, João José de Mello Franco, Marcelo Nietzsche, Maria Letícia Matta, Pedro José, Dalberto, Pedro Lago, Pedro Lage ( e sua Juju), Rogério Eppinghauss, Gigi e Maria do Carmo.

*
mamãe e celinho e papai (onde você estiver)

(me ative a só listar esses acima para também agradecer pela presença no meu aniversário ontem, mas amigos... ah! são tantos... que não tem porquê ter ciúme, pois senão não teria, post - apenas uma lista imensa de nomes)

29.5.08

Aniversário

(olhares.com)

Muitos objetos passaram pelas minhas mãos. Tanto que se perdeu. Tudo que já quebrou.
Tudo o que eu quis. Que já não quis. Tudo que se partiu e até o que restou.

Cadernos, blocos, post-it's, cartões postais, cartas amareladas, fotografias... durante 30 anos, guardados.

Gavetas. Caixas. Caixotes. Lembranças. Muitos fazem falta. Alguns já fizeram. Preferia não ter conhecido outros.

Variedade de lugares. Entranhas, frestas, estrados; - espaços onde estão preservados: queridos e distantes. Os presentes, os presentes e os ausentes. Os que nunca mais vi. Os que ajudaram. Os que me geram lembranças boas. Os que atrapalharam passagens e meios de caminho. Os que atravancaram estradas. Os que inspiram saudade. Os que me fazem rir; os que me fazem chorar. Os que penteiam meus cabelos. Os que limpam minha maquiagem; os que gostam dela borrada. Os que me cobrem quando tenho frio. Os que gostam do mesmo que eu; os que não gostam tanto.

Os que respeitam minhas escolhas certas, erradas. Os que me deixam doer. Os que me fazem dançar. Os que entendem minhas idiossincrasias, perguntas, respostas...

Os que me tiram do chão. Os que me deixam na dúvida. Os que me enchem de asas e beijos; abraços, anseios, vontades, carinho.

Durante 30 anos, foram muitos os cadernos, blocos, álbuns de fotografia, perfumes, sabonetes e cremes hidratantes que chegaram ao fim. Muitas unhas quebradas, olhos borrados, lágrimas e gargalhadas. Muitos sustos e surpresas.

Hoje mulher, ainda menina, às vezes boba sei que fiz. Realizei. Sou!

A maior parte de mim são os cacos de vidro, as flores, as asas, sorrisos, palavras que ouvi. A maior parte de mim são os tapas e tombos e puxões de cabelo. Os vestidos cor de rosa, as calças rasgadas, os vinis arranhados, cd's importados.

A maior parte de mim são os amigos que conquistei, os poemas que escrevi, os livros que li, os sonhos que realizei e até o que eu ainda não fui. Não sei. Não vi. Não sou!

A maior parte de mim é tanto... que agora, enorme e preenchida por vozes e passos de todos e tudo. Cheia de tanto e plena de tudo tô até achando que essa de chegar aos 30 me amadureceu.