Já me matei faz muito tempo
me matei quando o tempo era escasso
e o que havia entre o tempo e o espaço
era o de sempre
nunca mesmo o sempre passo
morrer faz bem à vista e ao baço
melhora o ritmo do pulso
e clareia a alma
morrer de vez em quando
é a única coisa que me acalma
Paulo Leminski
me matei quando o tempo era escasso
e o que havia entre o tempo e o espaço
era o de sempre
nunca mesmo o sempre passo
morrer faz bem à vista e ao baço
melhora o ritmo do pulso
e clareia a alma
morrer de vez em quando
é a única coisa que me acalma
Paulo Leminski
3 comentários:
Eu acho esse poema um dos mais bonitos de Liminsk.
Morrer faz bem à vista e ao baço.
Um beijo, Ju!
Os versos que ele escreve lembra-me bem os teus.
Abraços.
Paulão era muito foda!!!
belo blog guria
grande beijo
Postar um comentário