a  primeira vez que ví Felipe ele estava lá, com outra dentro do carro. Não  nos conhecíamos, então, não havia motivo para sentir ciúmes apenas  vontade (vontade de estar lá no lugar dela com ele). 
não sabia se eram namorados antigos, marido e mulher ou  se tinham acabado de se conhecer então encostei na vitrine da loja e  fiquei lá olhando ele se contorcendo enquanto ela fazia vocês sabem o  que. 
ele se contorcia e eu imaginava o som  dos gemidos. qual seria o tom de voz dele? 
a cena  era excitante. às vezes dava para perceber o movimento das mãos dele  empurrando a cabeça dela para cima e para baixo. eu não via as mãos, mas  percebia o movimento dos ombros e me imaginava ali. imaginava também  como seria o pau melhor amigo dele? grande, pequeno,  grosso, lindo? apetitoso era, com certeza.
cruzamos  olhares. eu de fora do carro encostada na vitrine da loja de sapatos e,  ele lá, sentado no banco do motorista. percebi que depois disso ele não  tirou mais os olhos de mim e eu comecei a fazer imagens de nós dois  juntos naquela situação e em outras também, lógico.
àquela altura eu comecei a perceber que já estava  completamente umedecida. minha calcinha estava molhada e meus mamilos se  endureciam. um tesão enfurecido tomava conta de mim e se eu não  estivesse na rua certamente enfiaria dois dedos em minha vagina  amiguinha que acabara de ser depilada sair do  cabelereiro.
queria sentir o mesmo que aquela mulher sentia ao mesmo  tempo em que queria fazer o que a mulher fazia, ser o que a mulher era e  sentir o gosto que logo logo ela ia sentir. queria ser puxada pelos  cabelos por ele e realizar todos os desejos daquele homem que se  deixava masturbar brincava de pique-pega no carro.
fiquei ali olhando e esperando pelo momento em que ele  fosse penetrá-la com força colocá-la sentanda no colo  ou até mesmo pelo momento em que ele gozasse não  aguentasse mais. ela levantaria a cabeça lambendo os lábios e sorriria  de canto de boca. fiquei ali esperando pela cara de safada  santinha dela. 
desejava também  saber o que  aconteceria depois que ele explodisse. se ele masturbaria  abraçaria ela, lamberia seus seios beijaria seus  ombros ou se colocaria ela montada em seu mastro em seu  colo encostada no volante. se engataria a primeira e sairia cantando  pneus até o Motel albergue mais próximo ou se ela  saltaria do carro logo depois.
percebendo que o momento crucial  estava próximo, soltei e sacodi os cabelos, lambi os lábios e olhei  atentamente para ele que piscou imeditamente para mim como se quisesse  falar: - estou pensando em você, gatinha!
ela  levantou a cabeça, me viu, deu um sorriso sem graça, tascou lhe um  selinho nos lábios, pronunciou algumas palavras e saiu do carro. passou  por mim toda encolhida como se estivesse com medo ou vergonha e entrou  no bar próximo.
ele, abriu a porta do carona e eu  percebendo entrei no carro e ele disse: Muito prazer, sou Felipe. Eu sem  graça respondi: - Layla.
...
ele: eu disse para ela que você era  minha namorada e que nós gostávamos desses joguinhos. que tinha sido bom  e que bem, era hora dela ir. 
eu: e você, gozou com vontade explodiu  como dinamite?
ele: sim. ela  gostava muito de sorvete.
...
ele: o tempo todo eu pensei em você.





Nenhum comentário:
Postar um comentário