dói muito mais do que ralado no joelho em criança,
dói uma dor que parece não ter fim.
Teria fim se achasse que um dia ela voltaria.
Teria fim se achasse que um dia a ela eu voltaria.
Mas sei que não.
Esta saudade,
saudade do que foi para não mais voltar,
não tem cura.
Esta saudade,
saudade do que terminou e ainda vivo e fervente está,
tem sabor amargo.
Dizem que ela se acalma.
Sei que ela se acalma.
Mas, hoje, ela não tem fim.
É só dor que dói mais do que ralado em joelho de criança.
Dói e eu sem ter para quem chorar.
Dói e eu nem sei porque chorar.
Em joelho ralado, até carinho dói.
*eu ADOOOOORO esse poema, por isso tá aqui publicado.
*Simples e verdadeiro como um tombo.
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