água de beber
O alcoólico é uma máquina
De desiludir a si mesmo
E toda droga mais ou menos
Que atravessa a sua vida
É uma luz de brilho negro
Que ofusca a sua sina
De beber e chorar pra dentro
De olhar e acompanhar o óbvio
De dormir e sonhar com medo
Da sobriedade, este feto
Encolhido no peito
Entupido de não-me-toques
Alexandre França
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