15.8.07

Para Você...

Meu coração abriga sentimentos múltiplos.
Minha canção obriga que a minha fala se solte quando ritmos estão em sintonia.
Uma vontade intrínseca de dançar em volta de um sofá vermelho.

Entendo todos os medos, não quereres, idiossincrasias, faltas, quereres escondidos e justificativas.

Arrisco-me às conseqüências e vivo me jogando de abismos.
Às vezes me salvo, em outras, me perco...
Muitas vezes vôo pássaro.
Em outras me espatifo borboleta. Sempre espero.
Nunca posso explicar as vertigens da vida.
Meras conseqüências...

Meus sentimentos são rebeldes e não se permitem ficar guardados na gaiola da língua e nem na clausura do cérebro. Daí, minha necessidade de expressão exacerbada que às vezes, inconveniente assusta e acelera incompreensões.

Percebi muitas coisas nesses tempo e vejo que preciso digerir.
Gostares muitas vezes impossíveis.
Entendo, portanto: impossibilidades.

Sempre soube que o problema do amor é de cada um até se tornar solução de dois.
Sempre tive vontade de saber deixar rolar antes de acordar envolvida por teias –apaixonada.

Culpa que não é de ninguém, ou alías, é sim, MINHA: da minha carência, fraqueza, da minha fragilidade.

Só não quero que tenhas medo de mim. Se isso acontecer, ficarei mal.

Momentos passam. Sensações ficam.

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