8.1.08
close your eyes...
fecho os olhos e penso no nosso amor naquele colchão cheio de histórias, fluídos e cheiros. em todos os ruídos e gemidos que o prazer imprime na pele. em todas as músicas que displicentemente compomos.
como se estivéssemos naqueles brinquedos de parquinho de criança, ziguezagueamos ferozmente.
é um devorar do outro que a paixão transforma em magia.
é um feitiço que se esfrega na pele e faz coração pular feito criança que pula corda no recreio.
hoje eu acordei e você me olhava. seus dedos grandes acariciavam meus cabelos. quando te olhei, eu sorri. sorri no doce momento de te ter visto.
a saudade é tanta que nem sei como respiro sem sua pele perto e caminho.
sigo em frente esquecendo as topadas.
tenho sede. preciso matar minha sede, minha fome.
preciso morrer em seus braços quantas vezes for preciso para que ressucitar seja pleno como um jardim de margaridas e as marcas fiquem impressas [latejando] em mim no dia seguinte.
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