15.4.08

Dinamite

o desespero de não te ver todos os dias
mistura-se com a tranqüilidade que invade a alma
de saber dos seus quereres por mim

dói o não te olhar,
mas te ouvir me acaricia
e faz renascer o frescor que é a sua pele roçando na minha

suas mãos me seguram firme
seus lábios me envolvem
e as línguas dançam leves.

nos acariciamos e
é como se com uma borracha
quiséssemos apagar rabiscos esquecidos um no outro

tentamos injetar um novo perfume em nossas veias
um perfume denso, especialmente criado pela mistura de um suor
que meu é seu
que seu é meu

um suor entre gritos,
gemidos,
vontades,
sussurros,
palavras,
sorrisos...

um abraço apertado com tempero de lágrimas
é só que sabemos de nós
quando tudo ao redor; explode!

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