Para mais do que me fez diminuir,
Em teus pés, fraquejo agora. Sorrindo. Pedindo um olhar. Um sopro qualquer que me faça um dia parar de existir.
Insisto. Às vezes pareço perder a força, mas não é nada. É um respiro. Um traço. Um fôlego novo para continuar vivendo “apesar de”; como Clarice.
Não me preocupo
Amor é um eterno entender-se
É um eterno não saber
Amor é um remar de dentro
Por dentro
Para dentro
Mesmo que a gente, mês que sem querer chegue às vias de fato
E também saiba o que é poesia.
O caolho Camões falou
"Amor é um fogo que arde sem arder"
Fogo é fogo! Água é água!
Não há dúvidas
Os elementos circulam e seguem. Prosseguem
E a inércia? Como é que fica?
Não fica meu bem, adquire asas, voa e pousa por aí. Sempre querendo arder a mordida desaguada do semelhante.
Flutua, paira. Repete cada giro.
Observa sempre. Deseja arder querendo um dia parar. Pensar na pedra e chorar dura, sem volta,
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