você surfa e o risco de tomar um caldo é que você assume
o preço de se espatifar contra as pedras,
de bater nos corais,
de tomar um caldo
e ralar a barriga e os joelhos
é você quem paga
eu; não tenho nada com isso.
eu quero cantar uma música chiclete
que vai grudar nos seus ouvidos
e sair por aí
comendo vegetais
desejando procriar como uma selvagem no meio da floresta
achando tudo doce
certa de que a miséria não há de se instalar
nessa vida minha
que grita “vocês” a cada dobrar de esquina
eu quero pensar que a vida
é uma carona e uma conversa
um "hapenning" sem dar de cara com quem desgostamos
sem enfiarmos pela goela uma doença de não dizer
sem pensar que o fim está próximo
porque ele não está.
a vida é um postar-se pleno
é um peixe que a gente mata
e consome como alimento
um riso histérico que se ouve da menina na mesa ao lado
que quer conquistar um "borra-botas"
coitada...
ela não sabe que ele é um "borra-botas"
nós nunca sabemos quando ele é um "borra-botas",
mas sempre caímos em suas falácias
em sua lábia
no abismo!
19.12.08
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
...mnha querida! ...a vida tá tão confusa e difícil que nem sei....mas as tuas palavras, versos,me enchem de alegria!
bjs e importantíssimo: que poema lindo!
Postar um comentário