amor esfacela-se em papéis guardados nas gavetas cheias de mofo e ácaro
rostos que se apagam em fotografias velhas
restos de lembrança esquecidos
minutos passam
abreviam o tempo
restam sobras de existência asfixiadas
num cubículo em luz elétrica
é como esquecer pedaços de vida num saco de reciclagem que pára em mãos erradas
mãos de ninguém que chegam em lugar nenhum
longe de quem quer esquecer.
23.10.07
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