23.10.07

Hello! I love U!

Olá, eu te amo
Porquê você não diz seu nome?
Não fala seu nome nesse jardim de margaridas
Para que elas sorriam
Enquanto a chuva não vem?

Chega perto
E me diz seu nome
No banco da praça
Para enquanto fumamos um cigarro gargalharmos?

As lágrimas do passar de alguns anos
No cotovelo são absolutamente normais
No azul amarelo do céu tranqüilo
Cores moles eletrificadas do céu

Sorrir até que a boca salive
Beijos de açúcar queimado
Escorrem pela garganta até matar a sede.

Abraços sóbrios envolvidos por sangue bêbado de euforia

[bom te ver assim]

me canta o seu nome
para aos pés do altar
agradecer as nuvens
que desgastam sentires de sereno

retina mergulhada
na piscina castanha
dos seus olhos

te ver
prender
e saber seu nome desde o início de todo fingimento

eu já devia conhecer o seu nome
e devia ser “pra sempre”

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