depois de ler um texto da Clarice Lispector no blog da Bia - "POR NÃO ESTREM DISTRAÍDOS", pensei.
Fui comentar. Saiu isso. e gostei...
Publico então:
Clarice foi mestre em nos mostrar que a distração tem que existir na nossa vida... quando prestamos atenção nas coisas, principalmente nós, poetas... acontece isso tudo mesmo e tudo fica sério e a gente seca.
Por isso... sim, temos que continuar olhando as ranhuras da lua, os buracos no chão, o gesto das flores... e sim, vagar distraídas pelas ruas... pq só assim... a vida acontece!
4.1.07
3.1.07
Sachêt sai a procura...
de diversão no "quartier" ensolarado de Iatúna e só encontra frentes frias trazidas pela chuva do texto do Mário Bortolotto. Dessa vez ele não quer como Macunaíma que as putas gozem... e com a boca no microfone chamem seu nome na chuva. ele quer que ecologicamente catemos estrelas cadentes em forma de rolhas de champanhe de má qualidade na areia.
uma noite de Kerouac, Ginsberg e Burroughs tropeçando esquinas esvoaçantes eletrificadas com acordes da sua guitarra azul gaseificada no escuro da noite sem fim.
de braços cruzados com o dia, dança a ciranda enquanto seguem caminhos de "piuí" e é por ali estar aqui.
por Oxalá chegar no cá.
Oxumaré lá na maré e como é queimar a boca com o papel de seda laranja de saliva?
ficar triste pq os pés não doem, mas vc deslocou os pulsos e é difícil o perdão quando amanhece o só na terra dos que desafiaram torquatianamente o coro dos contentes que com Leminski foi para além
além de alguém
no aquém aquietado da sua florescência invisível na cor azul rodeada de anéis enviados ati como prsente de saturnno
que nada soturno
apenas sortudo
zelou por nós em 2006
sobretudo...
sobre TUDO
no aqui
nada...
do tempo que é nada
quando esconder o sol
é preciso.
uma noite de Kerouac, Ginsberg e Burroughs tropeçando esquinas esvoaçantes eletrificadas com acordes da sua guitarra azul gaseificada no escuro da noite sem fim.
de braços cruzados com o dia, dança a ciranda enquanto seguem caminhos de "piuí" e é por ali estar aqui.
por Oxalá chegar no cá.
Oxumaré lá na maré e como é queimar a boca com o papel de seda laranja de saliva?
ficar triste pq os pés não doem, mas vc deslocou os pulsos e é difícil o perdão quando amanhece o só na terra dos que desafiaram torquatianamente o coro dos contentes que com Leminski foi para além
além de alguém
no aquém aquietado da sua florescência invisível na cor azul rodeada de anéis enviados ati como prsente de saturnno
que nada soturno
apenas sortudo
zelou por nós em 2006
sobretudo...
sobre TUDO
no aqui
nada...
do tempo que é nada
quando esconder o sol
é preciso.
Para G.A 2
pensei em você a noite toda
não chorei
só...
morri de saudade
desejei coisas boas
mesmo sabendo que a essa hora você pode estar com o girassol.
desejei coisas boas
mesmo sabendo que você não está comigo
nem perto,
só...
longe.
só que longe...
é um lugar que eu nunca encontrei
então...
você está só.
aqui
do lado da minha solidão.
não chorei
só...
morri de saudade
desejei coisas boas
mesmo sabendo que a essa hora você pode estar com o girassol.
desejei coisas boas
mesmo sabendo que você não está comigo
nem perto,
só...
longe.
só que longe...
é um lugar que eu nunca encontrei
então...
você está só.
aqui
do lado da minha solidão.
Para Ana Velho
tá tudo calmo no país das "anas velho"
enquanto os gatos farejam alguma coisa
os olhos revirantes encontram vesígios do dia anterior no segundo primeiro do que é seguinte.
consoante
encontrar purpurina no plasma sanguineo do poder do tempo
e tá tudo calmo no país das maravilhas
pq é certo aceitar destinos em amanheceres nublados.
excepcionalmente p céu tá encoberto pelo sol de jupiter
[rege o ano]
e nada é do mal
e sim,
normal
já me chamaram de poeta
também não esqueceram de mim
disseram que sou inesquecível
e até de doer
esqueci.
enquanto os gatos farejam alguma coisa
os olhos revirantes encontram vesígios do dia anterior no segundo primeiro do que é seguinte.
consoante
encontrar purpurina no plasma sanguineo do poder do tempo
e tá tudo calmo no país das maravilhas
pq é certo aceitar destinos em amanheceres nublados.
excepcionalmente p céu tá encoberto pelo sol de jupiter
[rege o ano]
e nada é do mal
e sim,
normal
já me chamaram de poeta
também não esqueceram de mim
disseram que sou inesquecível
e até de doer
esqueci.
Cazuza
eu queria ter um bloco maior
um "fleet" paralisante qualquer
para sentir
raios de sol nos olhos
através dos cabelos enfermos
ao vento.
um "fleet" paralisante qualquer
para sentir
raios de sol nos olhos
através dos cabelos enfermos
ao vento.
lips - tiro
peguei o batom como quem pega um revolver
não tinha nada para deover a idéia de não ser nada
além daquilo que lacrimeja fosforecente entre os lábios castanhos
tudo é calma,
alma
ser
e você
movimento enquanto solvente de partículas de tempo
de movimento,
de momento
de ser além...
de raios de sol transtornados
[LUAR]
no navegar infátuo dos dias
enfim...
não tinha nada para deover a idéia de não ser nada
além daquilo que lacrimeja fosforecente entre os lábios castanhos
tudo é calma,
alma
ser
e você
movimento enquanto solvente de partículas de tempo
de movimento,
de momento
de ser além...
de raios de sol transtornados
[LUAR]
no navegar infátuo dos dias
enfim...
water
a sensação da boca pede água enquanto fagulhas de cabelo fazem sombra em meu sorriso manso de raio de sol.
o medo de cair com o furacão ecoa com o luar que se foi deixando no lugar "bits" de arco-íris iridicentes em narinas poetas que buscam não ser suspiro.
nada se cria e tem um mosquito pousad em minha perna.
a visão do meu "all stra pink"
(raios de sol quase surreias)
só vou parar de escrever
quando chegar à quela hora de parar de escrever
quando os neurônios não saberão mais quais são as letras
e nem as letras saberão mais neurônios ser;
nós somos!
[EXISTIMOS]
nessa aurora boreal que ser costuma comum,
mas hoje ser desigual.
o medo de cair com o furacão ecoa com o luar que se foi deixando no lugar "bits" de arco-íris iridicentes em narinas poetas que buscam não ser suspiro.
nada se cria e tem um mosquito pousad em minha perna.
a visão do meu "all stra pink"
(raios de sol quase surreias)
só vou parar de escrever
quando chegar à quela hora de parar de escrever
quando os neurônios não saberão mais quais são as letras
e nem as letras saberão mais neurônios ser;
nós somos!
[EXISTIMOS]
nessa aurora boreal que ser costuma comum,
mas hoje ser desigual.
praia II
eu tô me vendo vermelha e amarela
eu tô me sentindo human
tô me credo ser vivo
tô mordendo sua vida.
eu tô me sentindo human
tô me credo ser vivo
tô mordendo sua vida.
praia
baunilha
flores
queijo
protetor solar
lágrima de sol
sal
a água verde vai pelas sombras
e sobras do nascer do sol.
flores
queijo
protetor solar
lágrima de sol
sal
a água verde vai pelas sombras
e sobras do nascer do sol.
Pré Reveillon - Uma série
é bom comer palavras
e letras
é bom comer palavras, letras, ritmos, sons
é bom comer o diferente e prosopopeiar no que é diferente
do ato dissonante da seta que guia para a chuva
ou para o céu?
achamos tudo lá calmo
desperto,
dispersa...
e que pôrra de laranja é esse que nunca mais vou ver no universo?
que pôrra de laranja é esse?
e letras
é bom comer palavras, letras, ritmos, sons
é bom comer o diferente e prosopopeiar no que é diferente
do ato dissonante da seta que guia para a chuva
ou para o céu?
achamos tudo lá calmo
desperto,
dispersa...
e que pôrra de laranja é esse que nunca mais vou ver no universo?
que pôrra de laranja é esse?
Pré Reveillon - Uma série
raios translúcidos de tempo
psicografo idéias
que deveriam ser mãos
sendo sins
sendo nãos
sobre nãos
sobremesas?
sobre as mesas,
sobre nunca somos
mesas
nesses deixares de ser...
somos existencialmente fatos
que infestam superfícies.
psicografo idéias
que deveriam ser mãos
sendo sins
sendo nãos
sobre nãos
sobremesas?
sobre as mesas,
sobre nunca somos
mesas
nesses deixares de ser...
somos existencialmente fatos
que infestam superfícies.
Pré Reveillon - Uma série
meu coração não escreve nuvem
meus corações subscrevem imagens
meu não dizer em semi-círculos egocentricos
como se fossem milagres,
mas...
agora aqui
[EU]
assim como devia ser fora dos seus moldes
agora estou
[EU]
Fácil?
Difícil?
com todas as dicotomias fui
[EU]
meus corações subscrevem imagens
meu não dizer em semi-círculos egocentricos
como se fossem milagres,
mas...
agora aqui
[EU]
assim como devia ser fora dos seus moldes
agora estou
[EU]
Fácil?
Difícil?
com todas as dicotomias fui
[EU]
Pré Reveillon - Uma série
meu tesouro
aquilo que vira ouro nas mãos
e me põe luvas imberbes de talvez
aquilo que lua em minha mão
vira arco
e cupido é
naquilo que pode ser.
aquilo que vira ouro nas mãos
e me põe luvas imberbes de talvez
aquilo que lua em minha mão
vira arco
e cupido é
naquilo que pode ser.
Pré Reveillon - Uma série
nos contratempos
é tudo o que não deve ser
quando?
pode ser o que é diferentes de
estar bicho
ou ser humano
onde?
talvez o milagre
de ser eterno
quando o sol aquece a alma nublada
seja a maresia
cheia de mar& cia
mar & sol
mar & sempre
MAREMOTO
remoto na ampulheta do som
que reverbera minutos de enlouquecer
EM-LOUCA-SER
por ser só o que é
quando e talvez...
nunca seja sobre sol.
30.12.06
é tudo o que não deve ser
quando?
pode ser o que é diferentes de
estar bicho
ou ser humano
onde?
talvez o milagre
de ser eterno
quando o sol aquece a alma nublada
seja a maresia
cheia de mar& cia
mar & sol
mar & sempre
MAREMOTO
remoto na ampulheta do som
que reverbera minutos de enlouquecer
EM-LOUCA-SER
por ser só o que é
quando e talvez...
nunca seja sobre sol.
30.12.06
Prá Rua Me Levar- Ana Carolina e Seu Jorge
Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho onde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus, e que não abro mão
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
Eu vou lembrar você
É mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar
Há outras coisas no caminho onde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus, e que não abro mão
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
Eu vou lembrar você
É mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar
Quando o Amor Vacila - Maria Bethânia
Eu sei que atrás deste universo de aparências, das diferenças todas, a esperança é preservada.
Nas xícaras sujas de ontem o café de cada manhã é servido.
Mas existe uma palavra que não suporto ouvir, e dela não me conformo.
Eu acredito em tudo, mas eu quero você agora.
Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado,pelas tuas cicatrizes,pelas tuas loucuras todas, minha vida.
Eu amo as tuas mãos,mesmo que por causa delaseu não saiba o que fazer das minhas.Amo teu jogo triste.
As tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo.
Eu amo a tua alegria.
Mesmo fora de si,eu te amo pela tua essência.
Até pelo que você poderia ter sido, se a maré das circunstânciasnão tivesse te banhadonas águas do equívoco.
Eu te amo nas horas infernaise na vida sem tempo, quando, sozinha, bordo mais uma toalha de fim de semana.
Eu te amo pelas crianças e futuras rugas.
Eu te amo pelas tuas ilusões perdidase pelos teus sonhos inúteis.
Amo teu sistema de vida e morte.
Eu te amo pelo que se repete e que nunca é igual.
Eu te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras.
Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa.
Eu te amo de alma para alma.
E mais que as palavras, ainda que seja através delasque eu me defenda, quando digo que te amomais que o silêncio dos momentos difíceis, quando o próprio amor vacila.
Nas xícaras sujas de ontem o café de cada manhã é servido.
Mas existe uma palavra que não suporto ouvir, e dela não me conformo.
Eu acredito em tudo, mas eu quero você agora.
Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado,pelas tuas cicatrizes,pelas tuas loucuras todas, minha vida.
Eu amo as tuas mãos,mesmo que por causa delaseu não saiba o que fazer das minhas.Amo teu jogo triste.
As tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo.
Eu amo a tua alegria.
Mesmo fora de si,eu te amo pela tua essência.
Até pelo que você poderia ter sido, se a maré das circunstânciasnão tivesse te banhadonas águas do equívoco.
Eu te amo nas horas infernaise na vida sem tempo, quando, sozinha, bordo mais uma toalha de fim de semana.
Eu te amo pelas crianças e futuras rugas.
Eu te amo pelas tuas ilusões perdidase pelos teus sonhos inúteis.
Amo teu sistema de vida e morte.
Eu te amo pelo que se repete e que nunca é igual.
Eu te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras.
Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa.
Eu te amo de alma para alma.
E mais que as palavras, ainda que seja através delasque eu me defenda, quando digo que te amomais que o silêncio dos momentos difíceis, quando o próprio amor vacila.
Cantada (depois De Ter Você)
Depois de ter você...
Pra que querer saber
Que horas são
Se é noite ou faz calor
Se estamos no verão
Se o sol virá ou não
Ou pra que, que é serve uma canção
Como essa...
Depois de ter você
Poetas para que
Os deuses, as dúvidas
Pra que amendoeiras pelas ruas
Para que servem as ruas?
Depois de ter você...
Depois de ter você...
Adriana Calcanhotto
Pra que querer saber
Que horas são
Se é noite ou faz calor
Se estamos no verão
Se o sol virá ou não
Ou pra que, que é serve uma canção
Como essa...
Depois de ter você
Poetas para que
Os deuses, as dúvidas
Pra que amendoeiras pelas ruas
Para que servem as ruas?
Depois de ter você...
Depois de ter você...
Adriana Calcanhotto
SER tão assim...
maresia. ar é sol rerefeito que canta loucas epifanias latentes no ocaso do que é gutural no vão insandescido dos dias banais enquanto sol é céu. onde o que é, é nada.
*nunca esquecer de tudo de bom que a noite traz...
*nunca esquecer de tudo de bom que a noite traz...
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