14.10.08

sobre nuncas e crises de ansiedade (III)


procurar respostas para não perguntas é buscar no infinito galáxias de dúvidas e enfiar nas veias com uma seringa enferrujada doses de um medicamento que entorpece.


[fisgadas do último orgasmo]

eu não sabia quão difícil seria te ter, mas eu queria ser sua até o último gole então,

apostei todas as fichas no que eu enxergava na menina dos seus olhos de menino desamparado.

[jogo que não acabou ainda]


não é prudente dizer que eu perdi.


penso em você como impossível mesmo vivendo você como possível durante todas as 24 das 360 horas dos meus dias sem sua companhia.

mesmo sentindo esse amor com todas as sensações gostosas do mundo.

mesmo esperando no infinito constelações de para sempre que talvez nunca sejam descobertas.

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