12.1.09

Sobre cama, mesa e banho (IV)


(olhares.com)

parece que a gente é de plástico porque derrete na mesma hora em que o fogo acende. a respiração se posta ofegante e é o clímax. o frio deixa de ser azedo. calor se instaura no corpo feito febre alta.
é um ser tão profundo que nem todo o enjôo do mundo é capaz de atrapalhar.
é como uma pequena morte viva que pulsa nas veias e faz de nós uma única cor; vermelho.
sangue unido no despertar que nossos corpos representam no mundo de volumes, suores e formas. palavras certas. respirares errados. um único som e sentido até mesmo quando dormir tem movimento em cada noite, tarde ou manhã em que sonho em seus braços e me sinto mulher.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que bonito.