o pior dia do resto de minha vida
ou
o dia em que a vaca quase foi para o brejo
ou
o dia em que a vaca quase foi para o brejo
era uma vez um gato xadrez. não. era uma vez uma vaca amarela ou qualquer coisa que o valha. não. era uma vez três vacas amarelas e seus respectivos bezerros. uma sala sem ar e muito esterco. um cheiro podre, de enxofre, no ar.
uma tia que se fazia de boazinha e uma menina malvada. sim. essa era eu. tantas coisas desnecessárias, mas importantes. e porque eu não fico quieta e fico de boca calada. porque eu tenho que sempre falar as coisas erradas nas horas erradas? porque ao invés de minha vó eu não disse: dona vaca? eu sempre me referi a ela como dona vaca. porque hoje, exclusivanmte hoje eu tive que dizer: minha vó. só para ouvir entre risos: nossa vó.
ai que raiva, mas nada que três chopps de estômago vazio entre risos com meu irmão não resolva, mas aiai, ver as pessoas querendo posar de boazinhas, injustiçadas e eu... a má, mas a única que tem trabalho. a única que não tem filhos que choram e gritam. a única que mora num bairro de rico, dizem. a única que não segura a língua. que não agüenta falsidade. a primeira a assinar a escritura e sair da sala. junto com meu irmão, claro, mas a única que não sorri quando vê que não tem necessidade. a única que não saber posar, fingir, se fazer de boazinha. as outras... ah! coitadas. injustiçadas. e eu a má, mas quer saber? tô pouco me f &**¨¨% para a dor dos outros que aliás, é dor nenhuma. a dor, saca, é minha. a minha dor. a dor que elas me fizeram sentir a vida inteira até meu pai morrer. a dor de ver a mãe delas perseguindo a minha e desejando matar a minha mãe, mas saca - quem foi primeiro? a delas e meu pai. o coitado do meu pai que morreu engasgado com um monte de sapos.
e quer saber? tô nem aí - igual àquela música brega- se acham que eu... ah! que eu... qualquer coisa. só sei que o filme de terror parte um passou e agora é questão de me preparar para o segundo ato porque ainda falta a casa da dona coisinha ser vendida.
a mim, resta, colocar um sorrisos no rosto e nunca, mas nunca mesmo deixar de ser eu mesma e isso, eu sei fazer bem. muito bem mesmo, mesmo que desagrade os outros, mas quer saber? eu tô pouco, mas nadica de nada mesmo me importando.
uma tia que se fazia de boazinha e uma menina malvada. sim. essa era eu. tantas coisas desnecessárias, mas importantes. e porque eu não fico quieta e fico de boca calada. porque eu tenho que sempre falar as coisas erradas nas horas erradas? porque ao invés de minha vó eu não disse: dona vaca? eu sempre me referi a ela como dona vaca. porque hoje, exclusivanmte hoje eu tive que dizer: minha vó. só para ouvir entre risos: nossa vó.
ai que raiva, mas nada que três chopps de estômago vazio entre risos com meu irmão não resolva, mas aiai, ver as pessoas querendo posar de boazinhas, injustiçadas e eu... a má, mas a única que tem trabalho. a única que não tem filhos que choram e gritam. a única que mora num bairro de rico, dizem. a única que não segura a língua. que não agüenta falsidade. a primeira a assinar a escritura e sair da sala. junto com meu irmão, claro, mas a única que não sorri quando vê que não tem necessidade. a única que não saber posar, fingir, se fazer de boazinha. as outras... ah! coitadas. injustiçadas. e eu a má, mas quer saber? tô pouco me f &**¨¨% para a dor dos outros que aliás, é dor nenhuma. a dor, saca, é minha. a minha dor. a dor que elas me fizeram sentir a vida inteira até meu pai morrer. a dor de ver a mãe delas perseguindo a minha e desejando matar a minha mãe, mas saca - quem foi primeiro? a delas e meu pai. o coitado do meu pai que morreu engasgado com um monte de sapos.
e quer saber? tô nem aí - igual àquela música brega- se acham que eu... ah! que eu... qualquer coisa. só sei que o filme de terror parte um passou e agora é questão de me preparar para o segundo ato porque ainda falta a casa da dona coisinha ser vendida.
a mim, resta, colocar um sorrisos no rosto e nunca, mas nunca mesmo deixar de ser eu mesma e isso, eu sei fazer bem. muito bem mesmo, mesmo que desagrade os outros, mas quer saber? eu tô pouco, mas nadica de nada mesmo me importando.
2 comentários:
E faz bem...
Acho que as pessoas criam vilões para fazer da vida nem um pouco interessante delas mais valorizada, portanto sinta-se lisonjeada.
Também odeio tipinho e falta de caráter, mesmo quando se trata de parentes. Amanhã terei que dar de cara com isso. Deseje-me sorte ou achar alguma coisa com álcool no caminho para que eu possa beber!
=)
Beijocas, Jú.
Tô te filmando, hein, bonita.
Deixa eu ser uma vaca tb, deixa deixa deixaaaa.
Beijas
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