18.5.07

Do outro lado do espelho

Tento esconder-me de ser estabanada.
Tento levantar-me dos tombos em que me encanto chão.
Cicatrizes abrem e fecham como zíper numa velocidade que beira o absurdo.
Sentir-me impotente diante das coisas impossíveis.
Como mudar?
Saber é esse sentimento que gostaria de não conhecer.

Quem além de mim faria planos de rasgar pedaços de fantasia para no chão de novo pisar?

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