eu queria te falar de tanta coisas
de tanto tempo
de tanta folha
tanto suspiro de vento
tantos olhares
exércitos e formações rochosas
eu te devia dizer tanta coisa
sobre o pouco
o nada
o sendo
o tudo
a ilusão...
eu me devia abster
de explicar a latência do corpo
os dias de febre
as férias
eu me devia deixar menos tonta e vulnerável
quase sem fôlego
eu te devia saber do impossível
da atmosfera e dos icebergs que derretem
no futuro que chega com o sol
eu poderia explicar os mistérios,
mas eles não me foram dissecados
na aula de biologia
que
27.5.07
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