a luz da ilusão chega agora
não sei
a voz da solidão se perpetua
talvez
antes pensa
contabiliza durante
chora depois
faz o que quer
não pode
deve sempre escorregar solfejos de querer
deixar sair para que uma hora se quebre
a escada de pássaros desafinados
e se transforme em voz
de pensamento
fazendo a foz do esquecer
imersa em folhas
afogar
desafalecer no mar salgado em bolhas tristes
para brincar de verdes pétalas
último suspiro na concha das árvores
4.5.07
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Um comentário:
passando para sentir [e deixar] um cheiro :o)
beijocas
MM
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