para Célio Porto (Meu irmão)
sinos que não tocam
e uma voz longinqua
dizendo sim.
ela grita
e ele
quer mais
ela canta
ele dança
e o ritmo é lento.
ele pensa em perfil
e ela vê tudo
em furtacor
as vozes se misturam
e tudo é puro
não
ele oculta sentires
ela sofre verdades
e há sempre um muro
a dividir a estrada
um lado é mão inglesa
outro,
contramão
tudo senão
quando pensam
tudo fogueira
quando nasce
mãos que não se tocam
lábios que se beijam
existência simples;
amor
é o que sinto
de onde venho
em não sei quandos
olho para ele
um ponto colorido na parede
um sorriso que ilumina
sorte sempre ter por perto
um pote de outro
ali,
bem no fim do arco-íris.
Um comentário:
Olha que fato curioso. A primeira vez que você foi ao meu blog, tinha um vídeo do seu irmão lá. Acabei de ver esse mesmo vídeo no canal brasil, lembrei de vc e resolvi dar um oi e olha só o que encontro...
já pensou??
Beijas
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