acordou. o frio a fazia ter medo de encostar os pés no chão.
o brilho refletia nos olhos o jazz e o mundo entendia os acordes amarelados da manhã louca de paixão.
uma manhã fria - com sono. a velocidade lenta e os movimentos automáticos.
sair era inegociável. o trabalho não esperava. ela tinha que chegar lá num horário plausível; mesmo que a cabeçça continuasse parada ali - naquele outro lugar.
ela pensava nos sorrisos que deixou adormecidos e em xícaras de café.
ela pensava em banho quente e em narizes fungando.
ela pensava nele e em tudo de apaixonante que ele tinha.
ela pensava nele.
ela pensava em amor ainda que sentisse frio e tivesse medo de encostar os pés no chão.
20.5.08
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