CEP 20.000 retoma hoje seus trabalhos no Teatro do Jockey antes de voltar à sua 'casa'
Perto de completar 18 anos, em agosto, o CEP 20.000 retoma hoje seus trabalhos no Teatro do Jockey, a partir das 20h, com entrada franca.
O Centro de Experimentação Poética criado por Chacal, que sempre revelou talentos na área da poesia, da música e da performance, está bem no clima de comemoração dos 40 anos de maio de 68.
— A grande diferença de 68 para agora é que a arte nos dias de hoje é muito voltada para o mercado. É o show business. Na época, era o show happiness, as pessoas iam para se divertir. O CEP ainda mantém um pouco aquela coisa contracultural, antimercantil — diz Chacal.
"Espaço de invenção e de liberdade"
Para Chacal, o CEP cumpre um papel de revelar artistas e "cultivar uma atitude experimental em um momento em que tudo o que se faz é voltado para o mercado".
— Berço e palco de algumas gerações de artistas, espaço de invenção e liberdade, o CEP é o irresponsável que deixa entreaberta a porta da imaginação nestes tempo de abulia e mercado, nesta cultura impregnada de "Big Brothers".
Depois do incêndio no Espaço Cultural Sérgio Porto, o evento se transferiu em junho do ano passado para o Teatro do Jockey. Este ano, faz agora sua primeira edição. Haverá mais duas até a reabertura do Sérgio Porto, em julho, quando o CEP volta ao que Chacal chama de "nossa casa".
A edição inaugural de 2008 traz uma numerosa lista de atrações: Madame Kaos (trinca poética formada por Bia Provasi, Marcela Gianini e Juju Hollanda); o poeta, performer e editor da revista "Confraria do Vento" Márcio-André; o saxofonista, poeta e produtor do projeto MaPa, Marcello Magdaleno, em dupla com o poeta Chacal; o poeta e compositor Tavinho Paes; o poeta e cantor Edu Planchez; as poetas e atrizes Glauce Guima e Kyvia Rodrigues; as poetas Bárbara Araújo e Eliza Vianna; a poeta Alice Sant'anna; os poetas e produtores do evento Ratos Diversos Daniel Soares, Dudu Pererê e Carluxo; a poeta Cecília Borges e a atriz Verônica Debom; o bailarino e professor Márcio Januário; o professor, poeta, cineasta e performer Dado Amaral e seu Na Boa Cia Teatral do Colégio Estadual André Maurois; os performers e poetas Igor Cotrim e Gean Queirós; e o editor e cineasta Maurício Antoum.
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