nuances da sua camisa verde
derretem no meu preto e branco
podem ser loucas as dentadas
das cores misturadas
em nosso corpo
nada de alívio
tapas, farpas
amores,
sins e nãos...
Somos tão loucos que
nossos joelhos escutam
as "batatas da perna"
reclamarem desencontradas
do que existe
enquanto insistem
em nos separar
e eu não te vejo.
Deitada de costas,
você arruma a saia do meu vestido
quando deixa não falar meu eu
enquanto imagem desgarrada
desse esquadro
suas mãos na minha saia
fazem o que certo,
errado
o que louco, melodia
o que desencontrado, encontro
na sua proteção que cria facetas desgovernadas
de ser
enquanto nada
e sum tua
agora/sempre
quando discutes trabalhos geniais
com quem pode ser desigual quando
é assim que sou
na sua proteção
que faz do meu coração espinho
e da vontade de fumar, fumaça
andar de bicicleta é maneiro
e te quero
te espero
te sinto
muito.
14.1.07
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