Jogue fora o cigarro
Se lhe agarro esqueço
que é bravo meu ego no escuro
Trague o meu beijo e me trague um café
A fila do banco me espera e nem li o jornal
Nem sua mensagem de boa noite
Trague o meu beijo e segure a fumaça
Solte a poesia no quarto
E de manhã passe “bom ar”
Pra família não me encher o saco
Não precisa rir das piadas
Não pise nas minhas coisas
Só deite no meu colo
Colado no dente o batom
Foi você que avisou
Achou que tudo é perfeito, ingênuo demais
Trague o meu beijo e derrube o cinzeiro
Quando o meu corpo espalhar-se na cama
Abra a janela e assopre minhas cinzas
Nada fica, tudo foge quando anoitece na nossa avenida.
4.1.07
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