vestida com estigmas
bebo cerveja na lata do desamor
os sabores chegam como ventania
no que chão é cego
somente, não é resposta
para tua fuga
que olha os naviosa ancorados no horizonte
meu vestido vermelho
desenha o veludo do teu corpo
e é calor no deserto
do dissabor
amor impossível
não posso
querer amar-te
infame
desguarnecida de línguas lúgubres
enlameads com lados de loucura
do seu saber disforme
discordo dizendo que te amarei para sempre
e te amarei agora
quando a onda bate
e eu sou namoro
quando a ordem fica na fila
que se esgana
e infame desejo,
você
agora no terreno baldio
da balbúrdia do coração que chora
lágrimas chocantes na cor do céu da boca
que me beija só
espero por você aqui,
parada e só
na serventia da varanda
a cozinha sorve idiossincrasias
esperadas na esperteza mansa do seu
não chegar
espero por você aqui
choro morrendo perdões, lesões,
cicatrizes, machucados, feridas...
arfante ser pulmão
naquele ar que toca guitarras azuis de Picasso
a morte é bela
e o fechar dos olhos,
inevitável
na sorte
na falta de espelho,
reflexo do que não te vejo
enxergo bolhinhas de sabão
explodem fogos de artifício
foices de fazer desfalecido
em desamores de céu negro
só sabe que eu te amo
e escolho tua boca pra beijar pétalas de flores
que se não existissem seria
nada
longe do que exala
e exaure
o que é fantasia.
*feito Chez Nietzsche e Tiça em tarde de estudo poético
7.1.07
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