os talvez continuam, mas a angústia passou.
a vontade de saber se vc me quer.
as vontades rasgadas e completamente desconstruidas continuam...
todo o à flor da pele que os beijos de novela me fazem chorar, continuam no teu talvez.
na verdade eu, que talvez seja, aquele não que vc sempre quis, seja sim.
eu que talvez não seja sim e sim não no talvez que vc deseja escancarei tudo e te assustei com todos os meus sims( sic) {serão sins?}- não é só um o meu descarado sim que mostra os dentes prás garras suas e assusta seus senãos.
trava todos os (sic) sins que poderiam vir, mas se transformam em nãos com um simples piscar de olhos.
um simples beijinho inocente na boca. aquele singelo tocar de lábios num selinho. esse singelo e demonstrativo de carinho, selinho, não aguça nada mais nada menos que a minha libido e a vontade de ser sim, sendo não.
a vontade de me deixar sendo talvez, quando nunca.
e toda essa pureza transforma minha cabeça num inferno em chamas regido por um Diabo zen que dança para saldar Krishna, quando devia saldar o sexo.
a falta de compromisso.
uma simples trepada arriscada, mas uma simples trepada para satisfazer desejos da pele que respira tanto e sempre não.
e não e nada e migalha e pedaços de vc, quando eu arrisco a minha vida pelo hedonismo cego de me fazer prazer.
nem sim, nem não, talvez... e é isso.
alguma hora a poeta que vive em mim, tem que pisar no chão e ser realista.
não. não quero!!! VOU AINDA TE DIZER UM DIA COM TODAS AS LETRAS.
hoje, sim, eu quero. vc. vem...
e vc não vem... e o talvez da próxima vez, prevalece no selinho mal dado na boca, com um aperto de mão entre desconhecidos.
que assim seja.
saravá.
8.12.06
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