1.12.06

Perdão

me acho perdão
sinto seu abraço

me encaixo nas metáforas
tuas mãos enlaçam meu sorriso

me energizo noite
na poesia da tua chama

me obrigo imagem
com o vigor da tua força

me ilumino vela
quando ouves as palavras minhas

me arrumo doce
no sabor do teu retrato

me escondo santa
no porão do teu olhar

sim! sou perdão quando me sinto perdoada. quando me envolves numa teia. quando me provas que é verdade. que é verdade. que é verdade...

que é verdade que podemos se amigos. apenas bons amigos. grandes amigos. amigos. irmãos. camaradas. amigos e apenas bons...
amigos.

é verdade que eu vou contar com você em minhas horas de perigo
vou contar pra você os sucessos amargos
as felicidades ácidas
que eu vou chorar nos seus ombros os diamantes da minha incerteza
que eu vou beber o cálice do segredos compartilhados.

eu te fiz acreditar que é verdade
você me faz acreditar que é verdade

e eu acredito na verdade de termos sido um
naquele quando atrás

que hoje existe na infelicidade imprópria
de hoje sermos dois
pedaços.

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo, ju!
Tenho impulsos de enviar paa terminar o término e deixar claro meus passos.
é claro teu poema, tua fala, tuas sensações como as simnto.
Mais estou vazia demais para ocupar o tempo do outro com tanta clareza.
Prefiro deixar em mim.
Beijos, amada1
Maris