A necessidade sexual é ainda mais fundamental que a fome pelo fato de ligar cada indivíduo à espécie. Pela sexualidade o próprio querer-viver se afirma no indivíduo por intermédio da espécie, ou mais exatamente na espécie por intermédio do indivíduo e além da existência individual. Eis porque importa ver no instinto sexual “o apetite dos apetites”. Jamais se poderá insistir bastante sobre sua potência e sua onipresença.
Jean Lefranc, Compreender Schopenhauer (Vozes, pg. 133)
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