14.12.06

Assim, enfim, sim

As coisas são assim
Tão assim
Enfim,
Sem fim
Sem pé, cabeça ou joelhos

Tão sufocadamente nuvem
Que não para de chover
E os turistas tentam pegar um bronzeado
Nas areias de Copacabana

Enfim,
Sem fim,
Assim...

É fácil ser música
Sem violão
E deixar que o infinito dos sentimentos
Exploda insólito
Estrelas cadentes
Sobre nossas cabeças ensolaradas
De sonho, magia e poesia.

Assim é o fim
Sem mágoas
Enfim
Sorrimos amenidades
Deixando que o certo
Se prove certo
Na leveza de palavras conversadas
Na sutileza dos gestos arrebatadores
Que fazem o coração bater
No ritmo das ondas do mar

Sim,
Sensações são assim
Enfim

Dúvidas, pesadelos e progressos
De um pacto
Que se distancia
A cada dia mais do fim.

Um comentário:

Maristela Trin disse...

muito bom JU!
Inspiradíssima!!!!!!!!!!!
Muito bom
Beijukas