Faca sobre a mesa
Parto
Bolo de cenoura tua ausêncai torta me faz querer
Esperando tola
Esperançosa de ilusões
Crio em sonetos
O milagre da não rima do teu amor
A passar inocente as mão pelos meus cabelos
A roçar o nariz no meu pescoço
Para roubar o último suspiro
Do perfume em minha pele
Meus poros mortos sem teu carinho,
Meus olhos que brilham com teu piscar,
A meninice inocente do frescor sweet sixteen com quase 30
Que você me dá quando está perto.
Me iludo
Iludo-me
Sim iludo minhas entranhas
Imagino,
Fantasio, quero!
Quero! Desejo! Sinto! Vibro!
Bate o coração
Explosão
Parece que vai sair pela boca
As pernas trêmulas
O sour frio escorre
A mente pulsa
É ele! É ele! Tum! Tum! Ele! É ele! Tum!
Os neurônios em algazarra
Brincam de pique-pega
Como crianças levadas gritam:
Faça! Faça alguma coisa! Faça!
E eu não faço nada
Longe de ti
Não faço nada
A faca sobre a mesa
O coração quebrado,
Parado, perdido, sangrado
Escorrendo dúvidas nas minhas mãos
Não faço nada,
Parto.
29.11.06
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Um comentário:
Notei visita
Parti em direção ao canto dela
Tantas palavras escritas
A partir de hoje uma nova janela
Obrigado pela visita..
Respirando enquanto houver poesia..
Um beijo.
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