21.11.06


É tudo tão paradoxo e desencontrado.

Tão perdido e enfadonho.

Tão disperso e certo de não ser.

Tão poderoso e frágil.

Tão meticuloso e cinza.

Tão desamarrado e sufocante.

Tão cadarço e canudo.

Tão sonho, sono, pudor, luxúria, lágrima e coca-cola.


Só me resta fugir dessa confusão.

A morte está próxima e me chama.

Sua alma roubou minha energia e eu vou parando por aqui.

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