27.11.06


Inspiração foge quando descobrimos a deliberada apropriação do que e do outro em benefício próprio.
Pensando no que será do amanhã, o sono escorre quente como lágrima por entre os dedos famintos como cachorros mal alimentados.
No fiel espaço do pensar e saber que o desamor é fato e o não falar é foco por se saber apropriando-se do que é do outro em benefício próprio do desdizer.

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