Quando você me mata
eu sinto vivo o estatelar
da sua mão na minha
bochecha altiva.
Sinto latejar a raiva
transformada em palavras
no teu rosto
meu corpo formiga
para que eu me sinta
fazendo parte do espaço
em que eu morro
suicida ou assassinada
[serial killer]
viva ou morta
acordo dormente
para sentir
seus beijos
marcados em mim
amanhã.
1.11.06
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