21.11.06




Um dia eu tive uma libélula que matei a sangue frio e enterrei na minha rua. Flores nasceram onde ela foi enterrada ainda agonizante. Não, não sorrias, pois a libélula sofreu com os requintes de crueldade que você me despertou. Ela às vezes vem puxar a minha perna de noite e eu não tenho medo, pois matei a libélula para me livrar de um certo sentimento que retorna agora. Que retorna agora. Que retorna agora. Quantas libélulas mais terei que matar para me livrar dessa sina idiota de amar você?