17.7.09

Começando os festejos ao dia do amigo (20/07)


Para Jana Lisboa

outro dia conheci uma menina que de virtual virou de verdade.


sabiam que existe no mundo um girassol em forma de mulher? uma girassol; eu diria. uma flor amarela e solar que toma caipvodka de tangerina.


ela ri das “desgraças” da vida, dos desmandos do acaso, do que se vive, se vê ou se cria. nela, a ironia é um bisturi, uma ferramenta certeira que corta, que não se usa para ferir – só para reparar e melhorar o aspecto dos acontecimentos.


é como se ela, a menina girassol, fosse uma cirurgiã plástica de atitudes. ela faz com que as tragédias se transformem em comédia instantaneamente. não que ela seja uma piadista ou uma palhaça e nem uma comediante de stand-up

é que ela fala as coisas de forma tão natural que às vezes parece que as situações não aconteceram realmente – eu mesma perguntei para ela: - aquela situação aconteceu mesmo?

– e dei risada quando ela disse que sim.


eu ri, mas não dela e nem da situação - eu ri da forma como ela contou – tão leve, tão natural... engraçada – que ao escutá-la, parece que estamos pulando numa piscina de água limpa, azul e com pouco cloro. e a água dessa piscina não arde os olhos e nem faz com que os cabelos endureçam e cheirem mal.


essa menina tem um blog (http://sunflowerrecords.blogspot,com)

e faz parte de uma coletânea de contos de assassinato,

editada este ano pela Multifoco.


ela é publicitária e professora entre tantas e tantas outras coisas, mas o importante a ser dito, ou melhor, o que eu quero dizer é que tem gente que passa pela nossa vida, só por passar, para modificar alguma coisa e depois ir embora, nos deixar – por outro lado, tem gente que a gente conhece num instante e já percebe que vai ser para sempre a amizade.


tem gente que chega, modifica alguma coisa e fica! – não segue o caminho e nem some de não termos mais notícia delas – de sentir saudade por sabermos que nunca mais vamos olhar, falar, ouvir daquela pessoa

– não! –

essa menina – a mulher-girassol – deixa saudades porque não é daqui – não mora no Rio.


a saudade que sinto dela e da noite em que nos conhecemos - e vejam: foi só uma noite em que sentamos num bar e batemos papo e papo e papo e ela estava acompanhada de duas amigas também muito alegres, simpáticas, belas - é uma saudade dela não estar no mar de Ipanema, mas de Fortaleza – uma saudade que fica mesmo eu tendo certeza que irei visitá-la. certeza que ela se tornou uma amiga para a vida inteira, para o resto de vida; digo – que me resta.


e eu tenho certeza também que estava escrito em algum lugar que ela tinha que passar pela minha vida e ficar aqui, na varanda de mim, observando o horizonte.


Feliz dia do amigo, nova amiga!!!!

2 comentários:

Sunflower disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rluz disse...

feliz!
amo fortaleza e a fortaleza que me dá!
me acholhe!