Ando onomatopéica
sem compreender os motivos
da representação desses barulhos todos
que reviram meu estômago
quando penso,
sei,
tento e não consigo escrever.
Os barulhos
que desejo escutar
quando alguém se aproxima
do meu enjôo,
ou os sons temperamentais
que você me grita
quando amanhece o amor.
Barulhos que valorizam
o tom da sua voz
nos meus olhos brilhantes
quando ouço suas palavras.
Ou os mesmos barulhos silêncio
que se prendem no intervalo
incerto e caloroso do seu abraço
em meu corpo.
O barulho incomum
apertado e
calado a vácuo
nos meus ombros solitários
sedentos de seu carinho atormentado
no vão dos dias
em que não tenho
você por perto.
30.10.06
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Um comentário:
BELO. oS POEMAS ESTÃO CADA VEZ MAIS BELOS!
NO NOSSO PARTICULAR: ERA PARA TE ALIMENTAR E NÃO TE DEOXAR COM FOME!
tE AMO,
mARIS
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