“Nakedness!” bradou Ginsberg enquanto ficava nu. Na verdade ele falava do nu emocional. Só as pessoas sensíveis entendem essas coisas. Algumas fingem por farra que entendem. Lêem... outras por curiosidade... ler e entender é outra coisa.
Ler é sentir. Você pode ler. Ler. Ler, ler. E não compreender. Assimilar, se envolver... viajar para 1.000 km de distância entre o que se lê, se sente e permanece. To numa fase devoradora! Pra gostar eu tenho que sentir. As palavras frases, construções têm que rasgar minha pele e se misturar com sangue virar sopa, mingau de vísceras. Boltei a ter vontade de pesquisar. Leio em inglês. Tenho que aprender espanhol.
Fase “the doors of perception”. eu busco novas chaves para velhas portas. Mantenho portas velhas fechadas. Encontro novas portas sem chave. Procuro por essas chaves, mas talvez ainda não esteja pronta para abri-las. Talvez tenha passado meu tempo de conhecer essas chaves. Tenho uma sensação “riders on the storm”, porque tem um assassino no meio da rua. Tem um assassino no meio da rua. Ele vai me mtar? Ele tenta me matar? Ele tenta te matar? Ele quer que você o acenda? Ou eu? Eu não tenho medo de rifles, de balas de papel nem do gosto agridoce das palavras. Talvez eu seja a assassina de mim mesma. A suicida em potencial que vai despencar do sétimo andar na cabeça de algum trabalhador distraído. Talvez não seja nada disso, mas tenho que descobrir no que as catarses, a dicotomia, o ódio, o amor, o medo, a paixão vão se transforamr. Se esse mundo de sentimentos vai se virar contra mim ou me ajudar.... minhas palavras não bastam. Eu não tenho ascendência sobre elas. Preciso das outras palavras. Das palavras dos outros. Palavras mandam em mim. Leia isso! Leia aquilo! Isso vai te fazer bem. Isso mal! Não se violente! Se violente! Leia! Não leia! Escreva! Durma! Acorde! Jante! Pare! Siga! Sorria! Chore! Veja! Vá ! grite! Fale baixo! Fume! Beba! Brinque! Brigue! Chore! Viva! Morra! Morda! Merda! Nada! Seja! Não seja! Entenda! Pense! Pense! Pense! Pense! Pense! Pense! Não pare de pensar!
Cansei de receber ordens.
Fase “the doors of perception”. eu busco novas chaves para velhas portas. Mantenho portas velhas fechadas. Encontro novas portas sem chave. Procuro por essas chaves, mas talvez ainda não esteja pronta para abri-las. Talvez tenha passado meu tempo de conhecer essas chaves. Tenho uma sensação “riders on the storm”, porque tem um assassino no meio da rua. Tem um assassino no meio da rua. Ele vai me mtar? Ele tenta me matar? Ele tenta te matar? Ele quer que você o acenda? Ou eu? Eu não tenho medo de rifles, de balas de papel nem do gosto agridoce das palavras. Talvez eu seja a assassina de mim mesma. A suicida em potencial que vai despencar do sétimo andar na cabeça de algum trabalhador distraído. Talvez não seja nada disso, mas tenho que descobrir no que as catarses, a dicotomia, o ódio, o amor, o medo, a paixão vão se transforamr. Se esse mundo de sentimentos vai se virar contra mim ou me ajudar.... minhas palavras não bastam. Eu não tenho ascendência sobre elas. Preciso das outras palavras. Das palavras dos outros. Palavras mandam em mim. Leia isso! Leia aquilo! Isso vai te fazer bem. Isso mal! Não se violente! Se violente! Leia! Não leia! Escreva! Durma! Acorde! Jante! Pare! Siga! Sorria! Chore! Veja! Vá ! grite! Fale baixo! Fume! Beba! Brinque! Brigue! Chore! Viva! Morra! Morda! Merda! Nada! Seja! Não seja! Entenda! Pense! Pense! Pense! Pense! Pense! Pense! Não pare de pensar!
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“when it snows in your nose
you catch cold in your brain” (Allen Ginsberg)
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