17.10.06

Beatnik

Quero Kerouac, Allen Ginsberg e o porre dos gatos do Burroughs. Uma pitada de Bukowski pra falar de amor. Descontruir os beatniks com bytes e mordidas excessivas. Bebendo cachaça, vinho do Porto e cerveja Stella Artois depois da praia nublada. Depois do mar sem forças...
Quero Kerouac pra dormir e acordar no futuro do pretérito dos novos dias gerúndio. Kerouac na vida mais que imperfeita.
Quero ouvir um jazz, rock, balada punk, MPB sorumbático e misturar os sons numa batida sem jeito. Revirar a caixa craniana como se reviram os olhos na visão de quem desperta os sentidos.
Quero Kerouac e astrologia. Ensinamentos budistas pra meditar, sorrir e chorar. Sair do estado vegetativo e imoral. Humanizar os sentires. Deixar de ser máquina. Pensar!
Quero Kerouac. Ler Kerouac. Sentir Kerouac. Sofrer Kerouac. Mergulhar na estrada Kerouac. Perceber você, Kerouac nas noites sombrias de embriaguez gelatinosa de Tristesse e me apaixonar Kerouac novamente. Kerouac...
Amor por você, Kerouac. No meu Kerouac.
Quero Kerouac para abrir os olhos e bater o coração remexido de pandeiros mal dormidos. Quero Kerouac, você, em mim.

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