23.10.06

Cry, baby!

Esquecer de viver.
Nulidades que se anulam e não existem.
Insistência que pode e não deve ser levadas em conta.

Me conta um segredo?

O calor pode ser frio no verão. A primavera de instável tempo não tem flores, nem cheiros.
Ouço um nome e o frio me vem na barriga enchendo de calafrios tudo ao meu redor.

Porque consiciente de toda essa negação não abstraio de uma vez? Seria talvez como trair-me, em se tratando de sentimentos?
Sim, eu o amo! Eu o quero! O desejo!
Desejo ele, mas sei que não posso. Sei que não quero. Sei que não dá!- Mas se não era para ser porque foi? Uma, duas... porque essas vezes aconteceu o inesperado? Eu estava quieta. Eu estava na minha. Eu queria, mas não queria. Eu quis e ele também. E agora fica nessa de só eu quero, mas não posso. Você talvez também queria, mas não sabe... e fica tudo inconsistente.

E eu ouço o nome que me dá calafrio e eu fico gelada e triste. E eu quero ir pra casa me esconder e chorar.

Eu quero te ver, mas vai ser difícil pra mim...te ver...ver o nome... ver você e não me enxergar. Eu quero ir pra casa chorar meu mar vermelho de lágrimas de amar. Eu quero um amor fácil, mas é difícil. Amor fácil? Deixa de ser tola, menina. Não existe. Amor existe quando é difícil. Amor não pode ser assim...fácil.
Amar é complicado... e eu só me vejo envolvida em complicações. Em nãos!
Em estradas esburacadas. Com corações já usados, cansados demais.

O meu coração já está cansado demais de tudo isso que é exacerbado, mas eu não consigo conter meus desejos... eu tenho que mudar de hábitos, mas antes disso...eu vou pra casa me esconder e chorar mais um pouco.

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